domingo, 9 de março de 2014

Mulheres e seus dias

Não entendo bem qual foi o grande feito das feministas, que tanto se vangloriam de terem conseguido liberdades no ambiente de trabalho e uma relação mais igualitária com homens; que acabaram ficando despersonalizados com esta força feminina criada à partir dos ano 60. Li semana passada uma entrevista incrivel na revista Veja da Camille Paglia, sociologa italo-americana que colocou com todas as letras que vendo a revolução feminista hoje em dia, pode dizer com bastante certeza que sua conterrâneas "deram com a cara na parede" pois pensaram que ficariam felizes, mas pasmem !! não estão. E agora ? 

Achei uma ótima metáfora, pois sem querer ser machista é o que vejo em muitos casos. Esta falsa idéia de que mulheres devem ser iguais aos homens leva a algumas distorções biológicas que, como efeito colateral, impactam na felicidade das mulheres e sua capacidade de manter um nucleo familiar funcional. E funcional neste caso não é algo estático, mas algo que funcione mesmo ao longo e durante anos, ou seja, até os filhos terem sido forjados e terem virado seres humanos melhores do que seus progenitores. 

Não acho que a mulher seja igual ao homem. Sem usar chavões mas precisando me ater a um pelo menos, o lado emocional da mulher é muito mais desenvolvido que o do sexo oposto, e seu lado racional, por conseguinte, é mais influencido por este lado desenvolvido causando severas questões no ambiente de trabalho. E o fato da área de Recursos Humanso estar recheada de mulheres gera um certo viés tanto na escolha dos profissionais, quanto na capacidade de analise de como certos conflitos devem ser tratados. 

Eu, particularmente, nunca gostei de trabalhar com mulheres em alta patente na cadeia de comando. São emocionais demais, ficam de birra, tem o péssimo hábito de fazerem conchavos, futricas, escolher amizades e grupos de aptidão. Além disso, nao possuem a frieza necessária para tocar os negócios e tomar decisões frias em momentos quentes. Na grande maioria das vezes, estão longe de serem reptilianas como os homens nas mesmas posições, tendo suas reações na mesma temperatura que o ambiente que as cerca. Não tem como achar isto bom. E o pior é que dizer isto no ambiente de trabalho vai contra os politicamente corretos que ao invés de analisarem friamente decisão por decisao retiram este tema da pauta sob o pretexto de machismo, segregação, "ódios às mulheres" e mesmo homossexualismo enrustido. Ou seja, uma briga difícil de vencer e por isto, elas ou não chegam lá, ou quando chegam, vão ficando. 

Claro que existem exceções. Mas no caminho para encontrá-las vemos também muita hipocrisia e auto-proteção forjada a ferro e fogo para conseguirem competir. Mulheres masculinizadas, mandonas e que perdem o equilibrio facilmente não são exceções, mas regras muito vistas nos ambientes de trabalho. Com a diferença que quando um homem entra em atrito, discute-se e os problemas são resolvidos. As mulheres apelam para o sexismo, machismo, falta de educação, compustura e por aí vai. Ou seja, dificilmente é possível ter uma relação dura e madura com uma mulher em posição de comando. Elas sentem raiva e a carregam por anos, nao existe o "não levar para o lado pessoal", pois tudo é intimo, pessoal, emotivo, intenso. Se considerarmos que às vezes problemas acontecem em períodos de TPM, qualquer gota de café no carpete por virar um grande problema ambiental. 

Não digo que nao existem boas executivas. Digo somente que são raras as que conseguem sublimar suas emoções na hora certa e ao mesmo tempo manterem-se femininas como devem ser. Não queremos ter homens de saia trabalhando conosco, mas mulheres que saibam acima de tudo se controlar quando é necessário. E é exatamente neste item é que estão os maiores desafios. 

Não existe dúvida sobre o bem que mulheres fazem ao ambiente de trabalho. Começando pelo fato de que os homens ficam mais humanos, sensíveis e preocupados quando existem mulheres por perto, o que já é um ganho considerável. E falo isto com um pouco de conhecimento de causa, pois até a sexta serie estudei somente em classes de homens. Bem naquele inicio de puberdade posso afirmar que era um horror. Homens juntos são quase animais enjaulados. Só verem como funcionam as torcidas uniformizadas. 

A questão é que colocar mulheres no ambiente de trabalho não garante que sejam boas e competentes no que fazem, somente por serem mulheres. E isto vale também para casa e para a família. Homens sensíveis que cuidam dos filhos, da casa, cozinham e trocam fraldas são uma fofura pos-moderna, mas posso colocar meu pescoço na reta se algum deles se sentir realizado com isto. Fazem por que precisam, para evitar discussões infinitas. Claro que dizer isto em público pode acabar com vários casamentos, mas mulheres muito cheias de serem iguais aos homens estão de fato transformando-os em bananas de pijamas. E isto é que Camille Paglia fala em seu texto na Veja. 

O efeito disto é que por mais iguais que sejam, nao são tão iguais assim. E na hora que a situação aperta, elas continuam querendo um homem com cara de homem, postura de homem, mao de homem e por ai vai. Fico pensando se estes metrossexuais de fato ficam casados com alguém, pois a competição pelos cremes com uma mulher não tem como ser saudável. Ficar se olhando em cada espelho que passa para ver se o cabelo está bom e se o terno cai bem na bunda, também não é algo que uma mulher se sinta atraída, me parece. Claro que o oposto disto não é ser porco. Mas a linha que divide não pode ser tão tênue.

Acredito que estamos voltando um pouco no tempo nesta questão de mulher-homem. Tenho conhecido várias mulheres que falam com a boca cheia que gostam de cuidar da casa e da familia, que procuram trabalhar menos pois tem outros objetivos além de serem CEO´s de uma grande empresa e que de fato, ter um casamento bacana é sim um objetivo válido. Há alguns anos isto seria um demérito, mas nao vejo assim hoje. Acho tão válido quanto querer trabalhar e nao ter filhos, te-los, trabalhar menos e cuidar da familia. Afinal, posso estar enganado, mas minha experiência até agora me mostra que o esteio da familia ainda é a mulher. Aquela que junta as peças, faz a estrutura funcionar e garante que os gens do macho sejam primeiramente seus mesmo (pq o homem nao tem como garantir que a prole é sua mesmo - é para isto que serviu o casamento monogâmico então ?) e depois que seu legado será passado para futuras gerações. SE existe alguma forma de imortalidade, ela está nos filhos, que são carregados e criados pelas mulheres. 

Trocar isto por uma mesa de trabalho 8 horas por dia, um vale refeição e um cargo bonitinho no cartão nao me parece ser sufiente para deixar uma mulher feliz. E o texto de Camille Paglia fala exatamente sobre esta distorção biológica causada pela queima de sutiãs na década de 60. Esta rotulação  de machismo e feminismo na prática, parece-me algo bastante fora de moda. Não vejo uma dicotomia tão profunda que exija uma separação substantiva como esta. Porém, achar que ambos são iguais é o oposto exato e um exagero negativo que nao vejo trazer benefícios para nenhum dos lados. 

Vamos pensar da seguinte forma então: homens são homens e mulheres são mulheres. Possuem estruturas hormonais diferentes, interpetações de mundo diferentes e formas de interagir, sentir, explicar e analisar situações diferentes. Por isto devem ter tratamentos diferentes tanto no âmbito pessoal quanto profissional. Sem rótulos, assim podemos analisar profundamente cada aspecto separadamente e tomar a melhor decisão. Uma depois da outra. Melhor assim, não ?

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