FILME: Into the Air

Mais um dos filmes inteligentes de George Clooney. Vale a pena ser visto pela história de um cara solitário responsável por um trabalho extra chato: demitir pessoas nas empresas que o contratam. Mais chato do que isto só é ser consultor de mídias eletrônicas sociais para empresas … (que seria o que mesmo ?)

Na minha parca visão, é o cúmulo da impessoalidade e bem típico dos americanos, assépticos, higiênicos e quando exageram na dose, até meio amorais. O desenrolar do filme é ainda melhor quando uma MBA chega na empresa para melhorar ainda mais o processo, mandando os caras embora através da tela de um computador.

Este trabalho, além de impessoal, pois é uma pessoa que nunca antes foi vista na empresa, sem história e sem conhecimento de causa, no formato via computador é até cruel. E dentro desta bolha há o embate entre ambos, afinal, podemos ser cruéis, mas nem tanto.

Irônico, não ?

Eu achei muito boa a forma como tema foi explorado. A vida de GC no filme também é bastante solitária até que ele encontra uma executiva de multinacional que poderia ser sua alma gêmea. Vive entre aeroportos, malas e salas de embarque.

Eles começam a se encontrar nos pit stops e tem um caso tórrido e muito divertido. A atriz, Vera Farmiga, está estupenda no papel e mostra-se uma mulher incrível, independente e bem resolvida. Mas no papel de executiva, é uma personagem montada para ser aceita e ganhar dinheiro. Sua vida real é bem diferente.

Vera Farmiga é uma atriz pouco conhecida, mas sinceramente, gostaria de vê-la mais no cinema. É muito charmosa e tem um rosto bastante interessante. Suas expressões são incríveis. Ela foi a namorada de Matt Damon no filme Os Infiltrados, dirigido por Martin Scorcese.

Vale a pena ver o filme. Gostei bastante. É não convencional, o que já é um alívio. Evita que percamos nosso tempo e saco vendo bobagens como este que está passando no cinema com o Tom Cruise e Cameron Diaz, Encontro Explosivo.