Chegamos hoje depois das 17. Saímos de casa 6:30 da manhã. foi um dia cansativo, ainda mais porque depois que chegamos a MVD, ainda peguei mais 280 km de carro.
Por sinal, no meio da estrada o espelho lateral do lado direito, só espelho, se desprendeu – pq já estava solto – e voou. Puta susto. Quero ver como vou explicar para locadora. Mas não era só isso, TUDO vinha no meu vidro, borboletas de várias cores, pássaros e uns bichos que tingiam o vidro de amarelo…A hora que o espelho caiu a Suzana tomou um baita susto achando que o espelho tinha batido no motoqueiro ao lado.
Outro evento foi descobrir no meio da estrada que eu só tinha dolares e Reais na carteira, nada de Pesos. Ok, tinha cartões de crédito. Mas e o pedágio, como que eu ia pagar ? Até chegar um pedágio a conversa era, será que tem ? Acho que não, tão pequeno o país … e por ai foi. Até a hora que chegou o pedágio. E agora ? Como tenho Sem Parar, esqueci completamente deste pequeno detalhe. Precisava ter alguns Pesos para este tipo de coisa.
Bem, não tinha. Cheguei bem devagar na cabine do pedágio, olhei para moça e falei: “Então ….. não tenho Pesos … nada. Só Reais e Dólares.”
A moça olhou para minha cara bem símpática e disse, “no hay problema, acetchamos Real y Dólares” (acetchamos …. hahaha). Incrível, aceitam qualquer moeda !!! Realmente fiquei meio preocupado antes desta resposta. Como ia fazer se não aceitassem cartões de crédito – Tarjeta de crédito – ? Ia ter que voltar ? Depois deste, ainda teve mais um. Mas daí já cheguei com Reais na mão - R$ 5,00 ou USD 3,00 foi o preço do pedágio. E o troco ? Mais de 50 Pesos. Em Pesos o pedágio é 45. Eta Real valorizado bão !
Bem, a livre conversibilidade fez com que tudo fosse resolvido, e seguimos viagem por mais 200 km de uma grama infinita.
A estrada toda, só pasto sem parar. Casinhas na beira da estrada viradas com seus terraços para a estrada (qual a graça de ver a estrada ?), e pasto, grama baixa, sem parar … Não tem nada relacionado a produção tipo fábricas, centros logísticos, galpões, nada. Só pasto. Algumas bem poucas e pequenas fabriquetas e metalurgicas cujas placas eram maiores do que os galpões. É isto mesmo, os galpões eram quase menores que aqueles quiosques de sorvete que o McDonalds tem em shoppings.
Fiquei pensando: de onde vem o PIB deste país ? Vou estudar um pouco, mas certamente da extração vegetal e animal. Tipo país subdesenvolvido mesmo que importa tudo e exporta matéria-prima. E o turismo. Estou no meio do caminho entre MVD e Punta, portanto, nem dá para diuzer que fui no serão do Sergipe-uruguaio. O Brasil era isto. É incrível a diferença hoje.
Aqui algumas fotos do quanto muito chato que estou. O lugar é demais, não só o quarto. Mas para falar a verdade nunca fiquei em um quarto como este. Que hotel legal !!! E perfeito para descansar.
Vamos ver se consigo. Antes da viagem meu sócio querido perguntou “e aí, tá curtindo a viagem desta vez ?”. Eu disse, “sim, estou, o lugar parece legal” … e na lata veio a respostinha “incrível, vc está curtindo sair de férias ? Isto é novidade para mim”.
A culpa não é dele. É minha, eu sei. Não vou entrar nesta vibe !
Bem, vamos as fotos …. do quarto chaaaato.
Estamos mais para baixo do Brasil, abaixo do Rio Grande do Sul. Os dias aqui são mais longos. Acabamos de jantar – depois de um dia sem almoçar, pois ficamos na estrada – e são 21:05 e é dia ainda lá fora. A pergunta óbvia é: mas então amanhece mais tarde ? Não. Os dias são mais longos mesmo.
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