Terminei semana passada de ler o livro acima. É bem curto, somente 80 páginas e muito fácil de ler. É mais como uma carta mesmo. Li em 6 dias corridos e sem nenhum esforço.
O prefácio é escrito pelo biólogo Richard Dawkings, já famoso pela sua luta inglória contra a religião e pró-ateísmo científico. O livro tem uma linha de argumentação interessante citando partes da Bíblia e do Velho Testamento como referência aos atos dogmáticos insanos de hoje.
Fala de temas bem atuais e coloca em cheque o conflito de interesses entre os religiosos e o bem-viver tão alardeado pela benesses de, no caso, ser cristão. O livro foca bastante na credulidade das pessoas e na falsa imagem que se tem do cristianismo como meio para alguma coisa (?). Também coloca dúvidas quanto a capacidade da Igreja de ser realmente uma ordem voltada à bondade e às pessoas.
Nada mais lógico, porem um pouco ingênuo em termos de argumentação. Sam Harris é um teólogo americano, que mora lá mesmo, e escreveu este livro mais para os americanos – que são bastante religiosos em sua maioria e ignorantes e dogmaticos na mesma proporção. Digamos que é um livro “de acesso” e não “de cultura”, pois trata de temas importantes porém bem de leve.
Serve como referência. Serve para um começo de questionamento. Mas não acalma, não responde a contento todas as dúvidas. Eu recomendo a leitura. Afinal, qualquer tipo de conhecimento que nos tire da zona de conforto e nos faça pensar já vale uma vida. Pelo menos a possiblidade de uma vida menos ordinária.
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